Portugal é a sina mais suave que se pode ter.
Há nomes bonitos, mas não há nome mais bonito do que Portugal.
Eu aprendi a amar o meu país, apesar dos tugas que por ai andam a estragá-lo.
Antes de conhecer o meu ex, pouco conhecia de Portugal, e foi com ele que comecei a fazer campismo e a viajar por esta terra linda, cheia de história e riqueza.
Comecei por querer conhecer as capitais de distrito, e depois o resto.
Apaixonei-me por muitas terras, muitos locais, pelas gentes, pela gastronomia, pela paisagem. Tudo tão diversificado.
É-me impossível dizer que gosto mais de uma região a outra, pois todas elas têm sítios de encantar e motivos de interesse.
Existem pequenas “bolsas” em Portugal que não conheço, e que espero um dia visitar, embora me falte a disponibilidade financeira para tal, neste momento…
E as ilhas, que ainda não visitei, tirando as Berlengas LOL.
Os sítios que mais me encantaram, é difícil fazer uma lista, mas as aldeias históricas mexem comigo, gosto mais do interior do que do litoral, das zonas de serras do que as zonas planas.
Mas meu Deus, a gastronomia, como somos privilegiados. Em Portugal não se come mal, pelo contrário come-se muito bem. Então no Porto e no Minho…
E a doçaria, que é digna dos anjos, nada como um bom Pastel de Tentúgal, uma Serica, um Pastel de Belém, um Pudim Abade de Priscos, só para amostra. E os vinhos, eu adoro os do Douro, Dão, Bairrada, Bucelas, Colares, Távora-Varosa, os Verdes, os do Pico, os Algarvios. E o pão, cozido a lenha e com enchidos. E o bacalhau, seja ele á Braga, á Lagareiro, com Natas, Dourado, à Gomes de Sá. E os queijos desde os amanteigados da Serra, Serpa ou Azeitão, aos do Rabaçal, da Ilha, Frescos, de Cabra, Ovelha ou Vaca, são todos saborosos.
E a comida, desde o simples Frango Assado no Forno, a um Cozido à Portuguesa, uma Feijoada, uma Posta à Mirandesa, uma Francesinha, e um sem findar de iguarias que nos deliciam.
Tudo isto misturado com compotas, ervas aromáticas, azeite (o ouro da comida), boa fruta, boa carne, bom peixe, bom marisco, bons bivalves (ai como eu adoro berbigão).
E o saber fazer. O mais importante é a tradição de saber fazer. Gerações e gerações a aperfeiçoarem o que já é sublime.
E depois digam lá se isto não é motivo de orgulho!