Nasceu plebeia, morreu rainha. Coroada pelo povo, rainha da sua maior expressão artística, o Fado.
Nasceu em 1920, a 23 de Julho, com o nome de Amália da Piedade Rodrigues, na freguesia da Pena em Lisboa.
Amália fica com os avós paternos com apenas um ano de idade. Aos 9 anos entra na escola.
Aos 15 anos desfila na marcha de Alcântara.
Casa com 20 anos com Francisco da Cruz, mas dura pouco.
No Retiro da Severa, Amália já é a atracção.
É recusada para entrar no filme "O Pátio das Cantigas" por não ser fotogénica.
Mas o seu sucesso ultrapassa fronteiras e finalmente filma "Capas Negras" e depois "Fado- História de Uma Cantadeira".
Anthony Quinn pede-a em casamento.
O mítico Olympia recebe-a pela primeira vez em 1956. No ano seguinte regressa e Charles Aznavour escreve-lhe uma canção.
Modesta e humilde, fiel às origens, aprende a cantar em vários idiomas.
Admiradora de Salazar, tal teve repercussões aquando da revolução de Abril, até Ary dos Santos, que tanto tinha ajudado, se afastou...
Um segundo casamento com o engenheiro brasileiro César Seabra, duraria até á morte deste.
Os últimos 3 anos da diva forma de doença, até a morte a levar.
Estranha forma de vida
Tem este meu coração.
E todos nós temos Amália na voz
E temos na sua voz, a voz de todos nós.
Sem comentários:
Enviar um comentário