Saiu uma sondagem de que os homens superam as mulheres nos cuidados com o seu rabo.

Ok, eu faço isso há muito tempo…

Tenho tratado dele muito bem, e tem-me tratado dele muito bem também.

Escute o seu coração, senão o ouvir o melhor é ligar ou pedir a alguém para ligar o 112.

O humor não é de direita, nem de esquerda, está por cima.

De tudo e de todos. Não existe nada isento ao humor. Porque o humor faz-se de coisas sérias, e tudo o que tem a ver com o homem é coisa séria.

Os homens nada trazem quando nascem, e pouco levam quando morrem, por isso somos tudo o que fazemos enquanto vivemos.

Com duas tábuas fiz o barco onde navego, e onde sou infeliz, porque nunca lá chego.

Neste campo solitário, onde a desgraça me tem, chamo, ninguém me responde, olho, não vejo ninguém!

Por detrás da minha máscara, das minhas palhaçadas, levo uma vida muito triste.

Hei-de morrer inocente

Exactamente

Como nasci

Sem nunca ter descoberto

O que há de falso ou de certo

No que vi

Que falta me fazem as pessoas sem reumatismo no cérebro…

Ver as coisas por fora

É fácil e vão

Por dentro das coisas

È que as coisas são!

Já repararam que nas casas dos famosos não existe humidade nas casas de banho?
Ou eles não tomam banho ou então são como esponjas, bem a avaliar pelo que eles bebem, inclino-me mais para a segunda hipótese...


Que pais são estes que dizem adorar os filhos, e os enchem de fumo de cigarro ou de comida de plástico, doces  e os põem a jogar inúmeras horas de computador, ou a verem televisão?
Ou pior dão-lhes dinheiro para irem gastar em shoots nas discotecas?
Porque será que deixam os filhos comerem gomas de cores que não existem na natureza, como aquele azul que parece gel de duche?


Porque será que o Kuduro parece alguém metido dentro de uma máquina de lavar roupa, com a temperatura errada.


Porque será que as pessoas tem a mania de entrar nos espectáculos quando só apagam as luzes? T~em medo de ser reconhecidos? Ou será que têm necessidade de implicar com os outros espectadores?


Quando ouvem canto gregoriano não vos apetece matar um padre? Mesmo que ele não seja pedófilo?


Porque será que os homens tem todos a certeza de poderem falar de futebol com os outros homens? Que basta ser homem  para perceber de futebol?


Será que o princepe encantado era tão ceguinho, que teve de exprimentar todos os presuntos do seu reino para descobrir a Gata Borralheira?
Para mim ele tinha era um fetiche por pés, ou então tomava muitas drogas nas festas do palácio.
E depois casar com uma gaja que usa sapatos de cristal!!! Já viram o preço de cada par desses sapatos! E o perigo de eles se partirem...


E como é que um neto confunde a avó com um lobo? Seria o Tony Ramos?
Aquele capuchinho vermelho devia andar demasiado tempo na floresta a comer cogumelos, e ainda pior a comê-los a torto e a direito.
E depois o lobo engole a avó e o capuchinho? Não devia pelos menos mastigar a comida?
E isto de comer a avó e a netinha não vos parece um filme do Sá Leão?


Melhor só a revista GINA, que faz parte de qualquer educação sexual da minha geração.
Aliás a razão porque eu falo tanto, é porque nas revistas porno eles falam que se fartam.

Estranha Forma de Vida

Nasceu plebeia, morreu rainha. Coroada pelo povo, rainha da sua maior expressão artística, o Fado.

Nasceu em 1920, a 23 de Julho, com o nome de Amália da Piedade Rodrigues, na freguesia da Pena em Lisboa.
Amália fica com os avós paternos com apenas um ano de idade. Aos 9 anos entra na escola. 
Aos 15 anos desfila na marcha de Alcântara.

Casa com 20 anos com Francisco da Cruz, mas dura pouco.
No Retiro da Severa, Amália já é a atracção. 
É recusada para entrar no filme "O Pátio das Cantigas" por não ser fotogénica.
Mas o seu sucesso ultrapassa fronteiras e finalmente filma "Capas Negras" e depois "Fado- História de Uma Cantadeira".
Anthony Quinn pede-a em casamento.


O mítico Olympia recebe-a pela primeira vez em 1956. No ano seguinte regressa e Charles Aznavour escreve-lhe uma canção.
Modesta e humilde, fiel às origens, aprende a cantar em vários idiomas.
Admiradora de Salazar, tal teve repercussões aquando da revolução de Abril, até  Ary dos Santos, que tanto tinha ajudado, se afastou...


Um segundo casamento com o engenheiro brasileiro César Seabra, duraria até á morte deste.
Os últimos 3 anos da diva forma de doença, até a morte a levar.


Estranha forma de vida
Tem este meu coração.


E todos nós temos Amália na voz
E temos na sua voz, a voz de todos nós.

Sem papas na língua

Beatriz Costa era assim, destravada, atrevida, mas sempre com respeito, impunha-se com assombro.

A menina da franja tornou-se uma sex-symbol, o rosto com um sorriso avassalador, riso fácil, num metro e meio de altura.

Nasceu no dia 14 de Dezembro de 1907, no Casal do Barreiro, Mafra, como Beatriz da Conceição.

Aos 4 anos vem para Lisboa com a mãe, que trabalhava em casa de José Malhoa.

Aprende a ler aos 13 anos e trabalhava como bordadeira.

Aos 15 anos pisa pela primeira vez o palco com a revista “Chá e Torradas”, como corista.

Estreia-se como actriz em 1925 no Trindade, já como Beatriz Costa.

Do teatro para o cinema foi um passo. É ai que estreia a franja, que seria a sua imagem de marca.

Com Vasco Santana filma o primeiro filme sonoro feito por portugueses, “A Canção de Lisboa”. O seu último filme é a “Aldeia da Roupa Branca” de 1938.

Parte para o Brasil, onde vive 10 anos e onde casa em 1947 com Edmundo Gregorian, divorciam-se 2 anos depois mas a amizade e o respeito ficaram para sempre.

O divórcio fá-la regressar a Portugal.

No início dos anos 60 despede-se da vida artística. Abraça então a vida literária em 1975 com “Sem Papas Na Língua”, tal como ela era um livro desassombrado, seguiram-se outros 5.

Fez várias aparições na televisão, sempre irreverente.

Morreu aos 88 anos, no dia 15 de Abril de 1996.

Portugal ficou mais triste.

Somewhere over the rainbow

Francês Ethel Gunn nasceu a 10 de Junho de 1922 no Minnesota.

Terceira filha de Frank e Ethel, que desejavam um rapaz, do pai herda o talento para cantar.

Aos 2 anos faz a sua primeira aparição num espectáculo de Natal, cantando “Jingle Bells”.

Aos 4 anos muda-se com a família para a Califórnia.

Assina um contrato de 7 anos com a MGM, mas após algumas semanas morre-lhe o pai, vítima de meningite, subitamente. Foi o pior acontecimento da sua vida, a infância feliz chegara ao fim.

Escolhe Judy pata primeiro nome e nasce Judy Garland.

Participa na festa de aniversário de Clark Gable onde canta “You Made Me Love You”. Dois anos depois oferece-lhe um pequeno papel.

O papel da sua vida vem aos 16 anos com Dorothy em “O Feiticeiro do OZ”, o sucesso foi imediato.

Emocionalmente instável, casou 5 vezes, do segundo casamento nasceu a filha Liza.

A medicação que lhe davam para controlar o peso acaba por a afectar psicologicamente.

Em 1955 é nomeada para um Óscar por “A Star Is Born”, recebe outra nomeação por “O Julgamento de Nuremberga” em 1961.

A 22 de Junho de 1969 morre devido a uma overdose de medicamentos, com 47 anos.

Judy é eterna, e vive, para lá do Arco-íris.

Bette Davis Eyes

Olhos enormes, imensos, profundos. Desafiadores e seguros.

Nasceu a 5 de Abril de 1908, em Lowell, Massachusetts, filha não desejada de Harlow Morrell Davis e Ruthie Favor.

Os pais acabam por separar-se, e a mãe paga-lhe, a si e á irmã, os melhores estudos.

Com 20 anos estreia-se como profissional na Broadway. Só consegue contrato com a Universal em 1931, depois de uma primeira recusa e filma “Bad Sister”.

Lutadora, enfrenta a poderosa Warner e ganha.

Em 1935 ganha o seu primeiro Óscar com “Dangerous”, recebendo o segundo em 1938, por “Jezebel”. Ao todo forma 10 nomeações.

Em 1932 casa com Han, o namorado do liceu, que dura 7 anos.

Em 1940 casa com Arthur Austin Farmsworth, que morre misteriosamente 3 anos depois, com problemas de alcoolismo.

O terceiro casamento com William Grant Sherr, dá-lhe a sua filha Bárbara, mas acaba ao fim de 5 anos. Casa logo de seguida com Gary Merril, ligação que dura 10 anos, e na qual adopta 2 filhos, Micheal e Margo. Margo era deficiente.

Bette Davis ficaria imortalizada pela canção de Kim Carnes, “Bette Davis Eyes”, o que Bette agradeceu com a sua amizade ate morrer.

A sua última aparição no ecrã foi em “As Baleias de Agosto” em 1987.

Vítima de uma trombose e submetida a uma mastectomia, morre em 6 de Outubro de 1989, aos 81 anos.

Mas os olhos ficaram para sempre, os olhos de Bette Davis, a sua imagem de marca, a personalidade da diva.

Bette Davis Eyes.

Deusa do Amor

Margarita Carmen Cambino, nasceu a 17 de Outubro de 1918 em Brooklyn, Nova Iorque, filha de 2 dançarinos profissionais, Eduardo Cambino e Volga Hayworth.


O pai não a deixava ir á escola e diz-se que foi por ele molestada sexualmente.


A Fox repara nela e muda-lhe o nome para Rita, e molda-lhe o corpo, sempre com o pai por perto, que não deixava nenhum homem se aproximar...
Casa com um homem muito mais velho, Edward Judson, que lhe aconselha que use o apelido da mãe, o cabelo vermelho e em ondas.
Nasce Rita Hayworth, contratada pela Columbia Pictures.


Em 1943 divorcia-se de Judson e conhece Orson Wells com quem casa a 7 de Setembro, dando á luz no ano seguinte a primeira filha, Rebecca.
Fila "Gilda" e o mito nasce.
2 anos mais tarde, Rita e Orson filmam juntos "The Lady From Shangai", que marca nova mudança na imagem, cabelo curto e louro. Depois do filme assina o divórcio, mantendo a amizade com Wells.


Em 1948 conhece o playboy princepe Ali Aga Khan com quem casa no ano seguinte. A 28 de Dezembro nasce a princesa Tasmim.
Em Março de 1951 abandona o playboy com as 2 filhas, apesar da tentativa de que ela voltasse, o divórcio é oficializado em 1953.
Rita volta ao cinema, torna a casar, com Dick Haynes, e a separar-se, depois casa com James Hill, de quem se separa também.


Em 1972 os sinais de perdas de memória começam a notar-se, sofria de Alzheimer...
Atribuíram-lhe o comportamento a excessos de álcool, pois só tornou pública a doença em 1981.
A 24 de Maio de 1982, a "deusa do amor" partiu, junto das suas 2 filhas.


Gilda, essa ficará para sempre nas nossas memórias.

O anjo azul

Mulher de corpo belo e voz maravilhosa, Marlene Dietrich fomentava paixões.


Nasceu a 27 de Dezembro de 1902 em Berlim, com o nome de Maria Magdalene Von Loch, filha de Louis Erich Otto Dietrich e Wilhelmina Elisabeth Josepiine.
O pai morre-lhe aos 11 anos, a mãe casa novamente.


Um grave ferimento num pulso anula o seu sonho de ser violinista.
Casa em 1924 com Rudolf Sieber, que se manteve, apenas no papel, até à morte deste em 1975, e de quem teve uma filha Maria.


Em 1929 interpreta o "Anjo Azul", no papel de Lola, dançarina de cabaret, e que marca para sempre a história do cinema.
No ano seguinte assina contrato com a Paramount.


Contra a doutrina nazi, renuncia a cidadania alemã. Participa em numerosos espectáculos com as tropas aliadas, "Lili Marlene" fica como testemunho dessa coragem e solidariedade.
Em 1947 recebe a Medalha da Liberdade pelo governo americano.
Em 1961 filma o seu ultimo filme "O Julgamento de Nuremberga". 
Recusa a idade e afasta-se, tornando-se reclusa no seu apartamento em Paris, onde morre a 6 de Maio de 1992.


Em 16 de Maio os seus restos mortais voam para Berlim, onde está ao lado de sua mãe.

Ingrid Bergman

Nasceu a 29 de Agosto de 1915 em Estocolmo, filha de Friedel Adler e de Justus Samuel Bergman, terceira filha do casal e única sobrevivente.


Aos 3 anos morre-lhe a mãe, depois o pai e a tia Ellen que a recebe depois da morte do pai.


Com 13 anos é entregue a um tio, com uma família numerosa, que não vê com bons olhos a carreira de actriz.
Aparece pela primeira vez no cinema com "The Count Of The Monk's Bridge".
Em 1936 desperta a atenção com "Intermezzo".
No ano seguinte casa com Peter Lindstrom e um ano depois nasce Pia, a filha.
Hollywood repara nela e faz um contrato de 7 anos.


"Casablanca" transforma-a em diva.
Rossellini dá-lhe um papel em "Stromboli" de 1949, e ela apaixona-se por ele. Foi humilhada por se ter apaixonado estando casada com Lindstrom, que não lhe queria dar o divórcio, especialmente pelo senador Johnson, que faz aprovar uma lei contra os actores estrangeiros.


Em 1956 acaba o romance depois de 3 filhos.
Hollywood reconcilia-se com ela em "Anastacia" e recebe o seu segundo Óscar.


Nos anos 70 ignora os primeiros avisos do cancro durante 2 anos.
Viveu durante 8 anos com o cancro.
O seu último trabalho foi a série "Uma Mulher Chamada Golda" em 1982.
Morreu no mesmo ano, no dia do seu aniversário, em Chelsea, Inglaterra.
Com os amigos mais próximos.

My Fair Lady

Prolongamento de uma beleza interior sustentada pela disciplina, o respeito pelos outros, e a esperança na humildade, era assim Audrey Hepburn.


Ar frágil, andava como as princesas. Sonhou ser bailarina.


Edda Van Heenstra Hepburn-Ruston nasceu a 4 de Maio de 1929 em Bruxelas, a mãe era uma baronesa holandesa e o pai um banqueiro inglês.


Passa os primeiros anos de vida entre Londres, Bélgica e Holanda.
A sua infância teve o divórcio dos pais (aos 6 anos), a guerra, a fome, a doença e a perda de amigos, executados em campos de concentração nazis.


Aos 17 anos reencontra os irmãos, depois da libertação da Holanda do jugo nazi. Vai para Londres estudar ballet.
Volta à Holanda e tem o seu primeiro papel no cinema em "Dutch In Seven Lessons". 
reparam no seu talento em "High Button Shoes".


"Gigi" muda a sua vida.
Conhece o seu primeiro marido, Mel Ferrer. Casam a 24 de Setembro de 1954, em Buoche, Suíça. Engravida e passa a considerar a Suíça como sua pátria.
Do segundo casamento, com Andrea Dotti, tem um segundo filho.
O terceiro casamento dura até à sua morte. Rossie Holdens foi o felizardo.


Recebeu um Óscar, um Emmy, um Grammy e um Tony.


Preocupada com o sofrimento e a fome torna-se embaixadora da UNICEF.
Trabalhou intensamente para as crianças, recebendo distinções pelo seu trabalho humanitário.


Em 1992 é-lhe diagnosticado um cancro, de que viria a morrer em 20 de Janeiro de 1993, na Suíça, com 63 anos.
A sua última aparição no cinema tinha sido em 1988 em "Always" de Steven Spielberg, onde era um anjo.
Este anjo mora agora no céu...

Goodbye Norma Jean

Nasceu a 1 de Junho de 1926 em Los Angeles com o nome de Norma Jean mas todos a conhecemos como Marilyn Monroe.


Mulher invulgarmente bela, foi fabricada pelo celulóide, tornada ainda mais bela e muito mulher.
Mãe com problemas mentais, saltitando de família em família adoptiva, à procura do amor. Enviada para um orfanato até Junho de 1937.


Aos 16 anos, a 19 de Junho de 1942, casa com Jimmy Dougherty de 21. Acompanha o marido para a Austrália. A sua beleza é notada, pois anos mais tarde um jornalista fotografa-a em tempo de guerra.
Num ápice era capa de 33 revistas, larga a fábrica e passa a modelo.


No Verão de 1946 assina um contrato com a 20th Century Fox e nasce Marilyn Monroe.
Em 1947 entra em "The Shocking Miss Pilgrin", mas só é notada em 1950 em "All About Eve".
Casa com Joe Di Maggio, mas o casamento só dura 9 meses.
Casa depois com Arthur Miller a 29 de Junho de 1956. Filam então o seu ultimo filme "Os Inadaptados". Mais um divórcio. Uma ligação com os irmãos Kennedy.


No Inverno de 1961 é internada numa clínica.
O sofrimento termina em 5 de Agosto de 1962, na sua casa em Brentwood, Califórnia.
Tinha 36 anos, a mulher mais amada.
Deixou mais de 30 filmes

Fiquei à espera de ti, esperei muito tempo, e tu esqueceste que eu existia.
Fiquei à espera de ti, mas o tempo foi passando, e eu fiquei à espera, desesperando.
Fiquei à espera de ti, e doeu-me o coração com a minha solidão.
Fiquei à espera de ti, e isso não te põs em cuidados.
Fiquei à espera de ti, queria te ver chegar, mas tu deixaste-me sozinho, deixaste-me aqui ficar...


Ai de mim que me perdi nesta vida desencontrada.
Tantos caminhos andados e não fui eu que os descobri, forma os meus passos mal dados que me trouxeram aqui. Perdido me acho na vida , e a vida me perdeu, e por mais que queira encontrar a razão do meu viver, a razão de cá andra, não posso compreender.
Mas que culpa tem o destino, dos caminhos por onde andei, fui eu no meu desatino que andei, e não reparei.
perdido estou sem remédio, é meu pecado e meu castigo, viver assim comigo.


Sinto que cheguei ao fim das ilusões, que muitas não tive, mas se alguém gosta de mim, algo de mim sobrevive.
Viver é estar-se perdido, eu vivo e vai-se-me a vida atentar compreender, sem conseguir entender.
Mas tenho o campo, e tenho as flores, tenho o sol e tenho o céu, tenho o mar, e tenho amores. que mais posso querer eu?
Depois do dia vem a noite, depois da noite vem o dia. 
Porquê esta ansia louca que de repente me invade? Será que valho a canseira do vosso tempo perdido?


Deus me perdoe o pecado, que não há-de perdoar, e que tudo o que faço pese na balança da minha vida.
Tantas coisas que já li, outras tantas que já vivi, fazem de mim o que sou. Tudo o que tenho vivido fez o meu pensamento, pois a memória de cada momento faz-me pensar o porquê de tudo isto.


Faltam-me asas, e sobejam-me as penas.
Mas gostava de voar...
Ai se tivesse voado, aonde queria voar...
Mas assim fico onde me veem, sem entender porquê, pois faltam-me as asas, que me foram cortadas, e que me fizeram e fazem sofrer.
E tenho sofrido muito nos meus voos embalados, pois ao querer fugir do chão ficam-me os pés agarrados, para mal dos meus pecados...

A carne é fraca, o espírito sem vergonha, a vida é curta e o sexo é muito bom.

Espero sempre muito pouco dos outros e muito de mim

Não se nasce imbecil, é preciso crescer…

Tantas vezes me apetece mandar à merda quem merece ir mais longe!

Amigo meu não despreza a bisbilhotice, ela é um impulso humano, de latitude infinita, que, como tudo, vai do reles ao sublime.

Em mim sempre tiveram mais força as paixões que os interesses.

Cada vivente, por mais miserável, por mais coitado e sozinho, tem direito a uma quota de alegria.

E é lindo ver gente feliz!

Sem Deus seremos todos uns canalhas?

Ai seu eu pudesse falar, se não fosse proibido o que tenho de calar, o que me está no sentido.

Ai esta angustia sem fim, este meu coração, esta pena de mim, esta minha solidão, a minha infância dorida, o meu bem que nunca foi, a minha vida perdida, esta lucidez que me dói, esta minha ansiedade, este não ter sossego, este meu vou vivendo, este meu desespero em tudo o que não entendo e o que entendo e não quero.

Na minha fantasia, tantas coisas fantasio, que esqueço que choro, e esqueço que sofro.

E continuo a chorar, já não sonho o que sonhava, e que saudades desses sonhos, pois já não os posso sonhar…

O avarento é como o porco, só se aproveita tudo depois de morto.
Não amo o dinheiro.


Só um idiota pode ser totalmente feliz!
A "banha da cobra" nunca teve tantos e tão bons vendedores.
Não estou interessado em promoções. Prefiro continuar a ser o "soldado raso" que sempre fui. A comer batata cozida, mas saudável de cabeça, como sempre fui.
É que gato capado não mia, só dorme, e é a posteridade que me julgará.


Sou como as velas, que vão dando luz e morrendo.
Mas quem quer peixe molha o cu, e eu gosto de pescar, além disso mão fechada nem dá para limpar o "dito cujo".
O que envelhe as pessoas é deixarem de fazer coisas novas...


Detesto estes patriotas de merda que só querem é tacho.
A amizade é como cristal, tal como a integridade dum individuo, se tem uma falha nunca mais é o mesmo.
Liberdade, onde estás? Quem te demora?
De amar tanto esta pátria, consigo distingir nela o grande e o pequeno, o belo e o feio, as frags e a planicie.
Eu não sou só Alfacinha, sou do país inteiro, e prefiro ouvir o som dos chocalhos da scabras, do que o som de muitas vozes.


Todos nós temos as nossas balizas humanas. Rostos, nomes e memórias, que nos ajudam a ser quem somos.
Porque nos contam histórias, que nos valem como uma palavra amiga em momentos de aflição, porque nos ensinam.
Não penso como os outros pensam, não vivo como eles querem, não amo quem eles amam, mas morrerei, tal como eles morrem.
E eu mio pouco, mas arranho muito!


Uma pessoa para ser rica não precisa de dinheiro, basta ter só um amigo. 
Será milionário.

Para quê negar os melhores e os piores que passaram na minha vida, se alguns fui eu que os escolhi!
Sempre fui como uma rã, a saltar de pedra em pedra. Mas nunca caí no charco...


" De tudo ao meu amor serei atento
  Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
  Que mesmo em face do maior encanto
  Dele se encante mais meu pensamento"


Há pessoas que são como o ar condicionado, ao principio não fazem barulho, mas depois... Não há ninguém pior que as boas pessoas.
Mas eu infelizmente sou uma desconsolação humana, só presto para ser livre.
E para se ser educado não basta saber pegar num talher. Hoje em dia andar na rua é arriscado e perigoso, andam todos á marrada uns aos outros. Parece o Campo Pequeno, e ainda por cima corremos o risco de sermos colhidos, porque eles marram e não pedem desculpa. Marram baixo e de olhos fechados.
Será muito pedir aos portugueses que voltem a ser educados?


É costume, após a morte, os egoístas serem promovidos a bonzinhos e generosos, mas eu acho a vaidade rídicula e doentia.
A escravatura acabou? Eu acho que ela nunca esteve tão activa.
É que neste mundo "global" a ganância ganha...

A maioria das mulheres anda parva.
Muito fumadas e melhor bebidas.
Aos 30 anos estão mais amachucadas e gordas que uma alforreca ao sol.


Antes de se casarem enfeitam-se todas, depois de anilhar o parvo do homem, "Já não tenho a quem agradar". 
E o perfume vai-se, a lingerie e a roupa sexy passam a t-shirts e calças a ver-se o cu, e a sensualidade e a feminilidade sai pela porta.


O homem perde tudo, inclusive o encanto. A mulher ganha cabelos escorridos e mal lavados e muitas vezes o resto também.
O homem procura esquecer a armadilha em que caiu e começa a estar menos em casa, e a frequentar os "calores da noite".
Assim que chega a casa lá vem as lamurias, o homem perde o apetite, deita-se e vira-se para o lado.
A mulher chora,  e culpa o homem.


Mulheres aprendam com os gays, tratem bem dos vossos homens. sejam como as aranhas, façam bem as vossas teias, mas depois não comam a vitima, façam é que eles vos comam a vós, com os olhos e com o resto...
Não jurem amor a quem não o teem, e vivam a vida a amar.
Um bom homem é cada vez mais raro, é um bom companheiro, um bom pai e um bom marido.
E isso é um tesouro.


Pensem bem nisto meninas e meninos também.
Beijinhos!

Quem vive no estrangeiro deixa de ter por debaixo de si, a rede de segurança que é para todo o ser humano o país natal.
O país onde se tem família, colegas, amigos e onde é fácil fazermos-nos entender na língua que conhecemos desde crianças.


Dentro de 10 anos estarei absolutamente igual ao que estou agora.
Seguirei com as minhas ilusões e com as mesmas esperanças.

Mostra respeito por todos os que fazem pela vida, por mais trivial que seja o trabalho de cada um.
Procura oportunidades de fazeres as pessoas sentirem-se importantes.
Não julges aquilo que não compreendes e não te precipites quando tiveres de tomar uma decisão importante.
Não esperes que os outros ouçam os teus conselhos, e ignorem o modo como te comportas... E nem queiras comandar a vida dos outros.


Não digas no emprego que estás cansado, aborrecido ou farto.
Aprecia os outros por aquilo que eles são, não por aquilo que gostavas que eles fossem.
Opta claramente pela qualidade.
Não substimes o poder da palavra na cura e reconciliação das relações desavindas.


A tua mente só comporta um pensamento de cada vez. Faz que ele seja positivo e construtivo.
Não há maior miséria do que não ter a arte de falar, nem o juizo para se calar.


As pessoas normalmente desenvolvem a parte negativa da vida e deixam aquilo que ela tem de bom. Vivem como se viver fosse uma condenação. Recusar a alegria e a ternura que, naturalmente, uma boa relação poderia ter.

Lembra-te que ninguém consegue fazer as coisas sozinho. Mantém sempre um espírito reconhecido, e admite sem hesitações quem te ajudou.
Comanda as tuas atitudes, não permitas que ninguém as decida por ti. E está sempre atento aos pormenores.


Percebe que a felicidade não se baseia nas posses, no poder ou no prestigio, mas sim no relacionamento com as pessoas que amas e respeitas. Concentra-te em fazeres coisas melhores, não maiores.
Não te deixes possuir pelas coisas que possuis.


Declara guerra aos que fazem lixo em qualquer lado.


Não te gabes do êxito por ti alcançado, mas também não peças desculpa por o teres conseguido, e entusiasma-te com o sucesso dos outros.
Para estares bem contigo mesmo, toma decisões consonantes com os teus valores. Não te esqueças que cada pessoa que encontras sabe algo que tu desconheçes, aprende com elas.


Ri muito. Um bom sentido de humor consegue curar quase todos os males da vida.
Nunca subestimes o poder de uma palavra gentil ou de um acto de gentileza.
Não tenhas medo de dizer:

• Não sei
• Cometi um erro
• Preciso de ajuda
• Peço desculpa
• Obrigado

E nunca comprometas a tua integridade!

Procura outras formas de mostrares que és homem.
Não precisas para isso de matares animais, seres machista, homófobo, seres doente por futebol, conduzir perigosamente, beberes até entrares em coma, cuspires para o chão e seres agressivo.
Aprende a dizer não educada e rapidamente.


Aceita a dor e a desilusão como uma das facetas da vida.
Tenta encontrar o teu caminho e seres a pessoa certa para o percorrer.
Não acredites nas pessoas que te pedem para seres franco com elas, e não esperes que a vida seja justa contigo.
Avalia a tua realização pessoal pelo nível de paz. saúde e de amor que conseguiste alcançar.
E nunca subestimes o poder do amor...


Ouve todas as partes dum conflito antes de emitires um juízo, aprende a discordar sem te tornares desagradável, sê diplomático, e nunca alienes alguém de forma deliberada.
Evita a inveja, é fonte de grande parte da infelicidade. Sê dedicado e paciente com as pessoas idosas, hás-de lá chegar também.
Não digas que não tens tempo. Tens exactamente o mesmo número de horas por dia que tiveram Pauster, Leonardo Da Vinci e Albert Einstein.


Cuidado com as pessoas que te garantem a sua honestidade.
Vive a vida como uma exclamação, não como uma exposição, e não julgues que o mais caro é o melhor.
Não te deixes enganar. Se algo te parecer bom de mais para ser verdadeiro, é porque não é assim tão bom como isso.


E nunca deixes escapar oportunidades de dizer a uma pessoa o quanto a amas...