A minha vontade de poder foi morta à nascença pela vontade de amar.
Não compreendo a vontade de ter poder, desta mesquinhez típica dos tugas, que detentores de um pequeno exercem-no arbitáriamente para se porem em bicos de pés. Para subjugar os outros...
Como se isso os fizesse importantes. Os portugueses tem muitos fantasmas na cabeça. Agora é os casamentos gays. Que susto, o mundo vai acabar.
Sou gay, mas adoro as mulheres. Para mim elas não são objecto de paixão, mas companheiras de viagem, cúmplices de uma aventura, alguém com quem possa rir e receber companheirismo. Pena que a minha mãe tenha falhado nisto...
A todas as mulheres da minha vida agradeço
A Amália, por um dia ter permitido privar com ela, e ter-me ensinado a amar o Fado e a amar os outros, os poetas, as flores, Lisboa e Portugal, pelas longas conversas noite fora
A Beatriz Costa por ter sido um dos meus ídolos, por ter sido uma voz de ânimo quando eu precisei mais, por ter-me aberto o mundo da cultura, e a sede de viajar
A Natália Correia pela força de viver, por me fazer ver que no submundo existe tanta beleza, por me ter quebrado preconceitos
A todas as minhas amigas,
a Paula Pereira, minha amiga de sempre, mulher de coração tão grande como o seu tamanho
a Paula Margarida, pela cumplicidade, pela palavra amiga
a Filo, por ser uma mulher lutadora, que procurou a felicidade e a achou, pela sua bondade
a Paula Palma, por ter sido a pessoa que me fez encarar a minha homossexualidade de frente, sem vergonha ou receio (que saudades tenho de ti amiga, onde andas tu?)
a Ana Coelho, pela bondade
a Sónia, pela ternura, pelo riso descarado
a Mila, a irmã, eterna amiga, por me ter feito acreditar que existem anjos na terra, por me fazer acreditar na bondade humana
a Cristina pelo seu sentido de humor, pela cumplicidade
a Graça, pelo seu sorriso, pela cumplicidade, pela ajuda que me prestou
a Manuela, pelas conversas agradáveis, pela disponibilidade, pelo carinho
a Teresa, por ser o grande ser humano que é
As professoras Júlia, Ana Paula Gamboa, Madalena, Sandra e Marta, por tudo aquilo que me ensinaram, pela paciência, pela sua presença
Não imagino a minha vida sem mulheres...
A vida tem-me feito conhecer muita gente bonita, e uma das coisas que mais prezo é a inteligência.
A estas mulheres bonitas, o meu muito obrigado pelas dádivas que me deram
O meu muito obrigado...
1 comentário:
Gostei muito deste teu post, é verdadeiramente bonito.
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