Gosto da relação entre as pessoas, gosto dos amigos, gosto de olhar para coisas bonitas, de ouvir coisas bonitas, de pensar, de criar e de ser estimulado.
Revolta-me o abuso de poder, a facilidade com que se decide a vida dos outros sem olhar às injustiças.
Já enchemos praças e ruas, já invocámos dias mais justos e as estátuas de carne e de vidro os justos.
Às vezes meia justiça é pior que nenhuma justiça e o amor não tem bilhete de identidade.
Ora esta nova lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo, mesmo sendo um passo grande para o acabar de uma injustiça, fica aquém do que os gays mereciam, negando-lhes o direito de adopção, continua a descriminação. Continuamos a não ser iguais…
E depois os medos homofóbicos vieram logo ao de cima, mas o que mais me choca é ver jovens com ideias deste tipo, como um que na televisão, dizia aparvalhadamente, “ agora vai acabar a espécie humana, pois não vão fazer mais filhos, como se os gays não soubessem fazer filhos, ou como os gays os fizessem sem o casamento ou que impeçam os hetero de os ter.
Valha-nos a santa ignorância…
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