Sempre tive muito respeito e admiração pelos animais. Tive a
sorte de ter como companheiro um fiel amigo, que preencheu a minha vida por 16
anos, de muitas brincadeiras e lambidelas, abanos de cauda, dentadas amorosas e
muito mimo e ternura.
Quando me atacou e me levou ao hospital para me tratarem da
mão, não o julguei, nem o condenei. Estava num estado de sofrimento tal, que me
levou a ter de o abater, e doeu muito vê-lo partir. Perdi o meu companheiro, o
meu Farrusco, que me deu 16 anos de alegrias e felicidade, problemas e
preocupações.
Aprendi a amar os animais porque tive o privilégio de passar
as minhas férias de Verão da minha infância e adolescência, entre a serra do
Açor e da Lousã. Cheguei a ir guardar as cabras para a serra.
Os animais têm sentimentos, já o senti e vivi.
Sei que a carne que como é fruto de uma morte de um animal,
mas sou incapaz de ser cruel para com eles.
É muito cómodo tirar as emoções aos animais, o que permite
torná-los inferiores a nós.
Não o são, são diferentes. São para ser respeitados.
Sempre.
Sem comentários:
Enviar um comentário