segunda-feira, janeiro 28


Sempre tive muito respeito e admiração pelos animais. Tive a sorte de ter como companheiro um fiel amigo, que preencheu a minha vida por 16 anos, de muitas brincadeiras e lambidelas, abanos de cauda, dentadas amorosas e muito mimo e ternura.
Quando me atacou e me levou ao hospital para me tratarem da mão, não o julguei, nem o condenei. Estava num estado de sofrimento tal, que me levou a ter de o abater, e doeu muito vê-lo partir. Perdi o meu companheiro, o meu Farrusco, que me deu 16 anos de alegrias e felicidade, problemas e preocupações.
Aprendi a amar os animais porque tive o privilégio de passar as minhas férias de Verão da minha infância e adolescência, entre a serra do Açor e da Lousã. Cheguei a ir guardar as cabras para a serra.

Os animais têm sentimentos, já o senti e vivi.
Sei que a carne que como é fruto de uma morte de um animal, mas sou incapaz de ser cruel para com eles.
É muito cómodo tirar as emoções aos animais, o que permite torná-los inferiores a nós.
Não o são, são diferentes. São para ser respeitados.
Sempre.

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