sábado, janeiro 12


Passei a minha vida a combater as minhas inseguranças, e continuo a fazê-lo.
O bom disto tudo é que não estou sozinho.
Aprendi que somos todos iguais nisto.

O facto de expor as minhas fragilidades não me assusta, ou diminui, bem pelo contrário. É essa a minha força. Alguns se espantam com a minha crueza a falar de tudo, a abertura que coloco nas discussões, as palavras que acho certas nas alturas certas, mesmo que isso choque os outros, mas para mim não há assuntos tabus, há assuntos agradáveis e outros que não o são.
E isso afronta as pessoas, assusta-as.
Numa altura em que se tenta parecer e não ser, sou uma pessoa estranha, difícil, convencida e arrogante. Quem me conhece sabe que não sou nada disto.

Pois, eu sou aquele gajo que beija os amigos na boca, os abraça em publico. Gosto, dá-me prazer mimar os que amo.
É estranho? Pois sou estranho…
Mas sou autêntico. Se vos assusta a minha maneira de ser tem dois caminhos, ou afrontam-me ou afastem-se, que eu sou muito boa pessoa, mas até as boas pessoas tem limites. Não me desrespeitem que vão ver. Cuidado com a ira das boas pessoas.

Hoje ser herói é ter coragem e frontalidade. Ser livre é poder ser aquilo que somos.
É difícil, dói. Pois dói, mas bolas, vale a pena. Vale muito a pena!
Ser íntegro não evita sofrimento, nem conflitos, mas permite-me ser justo.
Por vezes pôr o dedo na ferida é preciso, e mesmo que seja a nossa própria ferida.
A verdadeira coragem é saber escolher. 

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