Passei a minha vida a combater as minhas inseguranças, e
continuo a fazê-lo.
O bom disto tudo é que não estou sozinho.
Aprendi que somos todos iguais nisto.
O facto de expor as minhas fragilidades não me assusta, ou
diminui, bem pelo contrário. É essa a minha força. Alguns se espantam com a
minha crueza a falar de tudo, a abertura que coloco nas discussões, as palavras
que acho certas nas alturas certas, mesmo que isso choque os outros, mas para
mim não há assuntos tabus, há assuntos agradáveis e outros que não o são.
E isso afronta as pessoas, assusta-as.
Numa altura em que se tenta parecer e não ser, sou uma
pessoa estranha, difícil, convencida e arrogante. Quem me conhece sabe que não
sou nada disto.
Pois, eu sou aquele gajo que beija os amigos na boca, os
abraça em publico. Gosto ,
dá-me prazer mimar os que amo.
É estranho? Pois sou estranho…
Mas sou autêntico. Se vos assusta a minha maneira de ser tem
dois caminhos, ou afrontam-me ou afastem-se, que eu sou muito boa pessoa, mas
até as boas pessoas tem limites. Não me desrespeitem que vão ver. Cuidado com a
ira das boas pessoas.
Hoje ser herói é ter coragem e frontalidade. Ser livre é
poder ser aquilo que somos.
É difícil, dói. Pois dói, mas bolas, vale a pena. Vale muito
a pena!
Ser íntegro não evita sofrimento, nem conflitos, mas
permite-me ser justo.
Por vezes pôr o dedo na ferida é preciso, e mesmo que seja a
nossa própria ferida.
A verdadeira coragem é saber escolher.
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