Não tenho medo do que sou.
Recusar as emoções nunca foi uma hipótese na minha vida.
Já me bastou reprimi-las na minha infância. Felizmente alguém
me as ensinou, e não foram os meus pais, nem o meu irmão, nem os meus avós. Foram
os estranhos.
Não fiquei refém do meu passado de dor, Não o esqueço, pois
senti-o na pele, e tive sofrimento que dava para varias vidas, mas guardei-o no
passado, e é lá que deve estar, eu sou presente e futuro.
E depois nasci para pensar, tenho este terrível hábito. E
questiono tudo, a começar por mim próprio. E o maior desafio é mesmo segurar as
rédeas da minha vida.
Sonhos demasiado altos dão frustrações enormes.
O meu maior desafio foi o de olhar para o espelho e não ter
vergonha de mim. Claro que gostava de ter um aspecto melhor, mais atraente, mas
será que seria a mesma pessoa?
Existe por vezes uma grande diferença em como nos vemos, e
como nos vêem. Eu geralmente imagino-me pior do que os outros me julgam.
E os meus amigos são tão bondosos…
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