terça-feira, abril 5

Odiei, amei, sofri e por fim voltei a mim mesmo.
Tantas vezes tenhos os olhos cheios de mil lágrimas prontas a explodir, e eu a fingir que vejo…

Cada vez há mais gente com o coração gelado, que me queima as mãos.
Sinto-me bem e tenho pena de mim.
Não me apetece rir, nem chorar, nem sol, nem lua. Apenas estou á espera.
Vivo num simulacro de vida.
E já tenho lágrimas podres em vez de olhos. Já nem enfeito o planeta! Só me apetece eclipsar-me… (não ponho morrer, para não pensarem que tou a ter um chilique).

Não posso assistir sem cólera á descompaixão do ser humano.
A morte existe!
Pobres mortasis que andam agarrados aos narcóticos deste mundo. Eu pelo menos nunca consegui lidar com eles.
Frio, fome miséria. Mais nada. Este mundo precisa de um estálo. E tu Deus onde andas que não lhe dás?

Não vale a pena gastar o dia inteiro a pensar que sofro. Não menino, lá sofrer, isso tu não podes.

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