quarta-feira, abril 20

Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror.

A beleza é a única coisa preciosa na vida. É difícil encontrá-la - mas quem consegue descobre tudo.
E muitas vezes a beleza está mesmo ao nosso lado, apenas andamos tão anestesiados a tentar viver com dignidade, que não a vemos, não temos tempo para a ver, andamos com os olhos embaciados.

O humor alivia-nos dos fardos do dia a dia, ridiculariza aquilo que nos oprime, é a minha vingança contra o mal que me fazem.
Não quero ser compreendido por todos, apenas por aqueles que mereçem o meu respeito, são eles as pessoas importantes na minha vida. Só posso amar uma pessoa que admiro.

Por simples bom senso não acredito em Deus, em nenhum deles.
Eu continuo com ou sem ele, a ser uma coisa só. Não preciso de nenhum Deus para saber que tenho de ser boa pessoa, que devo optar pelo bem e não pelo mal.
A minha fé está no homem, na sua bondade, na sua capacidade de amar o outro. Creio que nada se pode fazer de grande na vida, se não se tiver o bem do outro no pensamento.

Escrever é batermo-nos com tinta para nos fazermos compreender.
As leis morais são as regras de um jogo no qual todos fazem batota, e isto desde que o mundo é mundo.
Os jovens adoram desobedecer. Mas, actualmente, não há mais ninguém para lhes dar ordens.
Já fui jovem sei como é.
Não pretendo ser jovem, nem que o que escrevo seja erudito, ou mesmo admirado, bastam que semeie pontos de interrogação nos outros, para que eu sinta que o objectivo da minha escrita tenha sido alcançado.
Eu não sabia que conseguia escrever, alguém me desafiou, eu pensava que era impossivel, mas fi-lo. Não desisti.
A diferença entre a minha juventude e esta, é que eles desistem facilmente, procuram apenas em andar por cá, e não em viver. Não são todos claro, mas são demasiados…

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