Aos 5 anos Isadora já sabia que o seu destino era a dança.
Era castigada na escola por dizer aos colegas que o Pai Natal não existia.
Nasceu em 26 de Maio de 1877 na cidade de São Francisco, com o nome de Ângela Isadora Gray Duncan, a mais nova de 4 filhos.
O pai viu-o duas vezes. Decidiu passar a vida a combater o casamento.
A mãe Mary descendia de uma rica família irlandesa, que a repudiou por se ter divorciado. Isadora e os irmãos viveram em casas desmobiladas e com poucas refeições.
Aos 12 anos já Isadora fazia tournées na costa da Califórnia. Vão depois para Chicago onde fez pequenos papéis em teatros de péssima categoria.
Insatisfeita parte para Nova Iorque onde dança para a elite nova-iorquina, que depressa se cansa dela.
Pouco depois os seus parcos haveres ardem no hotel onde moravam.
Isadora e a família partem para Londres, onde viveram debaixo da ponte, literalmente.
Através de uma das suas protectoras consegue actuar para a aristocracia londrina.
Em 1903 faz a sua primeira tournée pela Europa.
Cria uma escola de dança em Atenas, a primeira de muitas.
Isadora teve 3 filhos, uma menina Deidre, do cenógrafo e actor Gordon Craig, e dois rapazes, Patrick, filho de Paris Eugene Singer, e outro que morreu poucas horas depois de nascer, em 1914. Os outros dois morrem num acidente de automóvel em 1913.
Curou a dor indo para a Albânia ajudar os refugiados gregos.
Com o tempo os sinais de loucura começam a aparecer, e parte para Nova Iorque.
Dançou pela última vez em 8 de Julho de 1927.
Nos últimos anos a bela Isadora enchia-se de maquilhagem e álcool e engatava rapazes na rua.
Morreu numa tarde de Setembro enforcada pela própria encharpe numa roda de um automóvel.
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