sexta-feira, março 7

São os pequenos gestos e actos que traem as pessoas.
E isto independentemente de serem boas ou más personagens.

Nunca gostei de me sentir a mais, tenho sempre medo de estar a abusar e por isso afasto-me muitas vezes das pessoas.
O que me faz acreditar nas pessoas?
Não o que dizem, por mais que me pareça lógico e me faça sentido, mas o que ele faz nas suas acções, os seus gestos para com os outros.
E claro que isso não se vê no Facebook ou noutros meios sociais.
Eu creio nos outros mas com provas de que são merecedores de crédito, e com actos pois palavras leva-as os ventos.
Sou de elogios sinceros não de lisonjas enjoativas. O medíocre usa sempre esquemas para se pôr em bicos de pés, e acham que estão sempre certos, porque nem percebem que o são.

Quando somos adultos há uma certa contenção nas escolhas. Acho piada ás pessoas que choram os mortos e dizem o que desejavam ter feito enquanto os outros eram vivos. Uma regada hipocrisia.
Há gente tão arrogante que pensa que não têm de justificar os seus actos.
Nunca fui um gajo de respeitar os códigos, os únicos que respeito é os meus morais, principalmente o direito á vida.
E como se pode ter uma relação douradora com pessoas que não acreditam em ti, nem nas tuas convicções?

No fundo não tenho muitas defesas faltam-me umas Linhas de Torres, que vão sendo os meus amigos. As minhas relações afectuosas só são frutíferas com pessoas livres e com boas cabeças. Mesmo aqueles que já saíram da minha vida, mesmo os que me magoaram.
Não se pode apagar um amor que aconteceu, pois não?
Estupidamente as pessoas associam idade a decadência, eu por mim o que me atrai é o olhar, o tom da voz, o sorriso, a inteligência, o sentido de humor e a maneira como tratam os outros, todos.

Não perdoo a traição, a violência, a mentira. Uma má personalidade numa cara bonita estraga tudo.

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