Vivemos numa época em que os pais pensam que a educação é
para ser dada na escola, pelos professores. Ora a escola é para dar instrução,
não educação, e educação vem do berço.
E fazem as maiores estupidezes á frente dos filhos, e depois
quando recebem o tratamento mal-educado deles perguntam” onde é que ele(a)
aprendeu a ser assim”. Ora foi com eles…
Foi por eles conduzirem que nem bestas, passarem á frente de
tudo e de todos, fugirem ás suas obrigações, por poluírem tudo, por serem mal
educados com os que julgam menores do que eles, por bajularem os que pensam
poder vir a tirar proveitos, por mentirem e faltarem ás promessas feitas, por
serem violentos.
A coerência desta gente que exige a melhor educação aos
filhos do estado, ou para quem pode aos privados.
O respeito, esse, anda pelas ruas da amargura. As pessoas
atropelam-se umas ás outras sem qualquer pudor ou mossa nas consciências. São
tão inseguros que tem de desrespeitar os outros para se sentirem superiores. E
depois são tão dados ao ódio de estimação, e por vezes perguntamos porque
odeiam aquela pessoa e nem eles conseguem explicar: “porque me irrita”.
A mim também me irrita muita coisa, e muita gente, mas
bolas, não os odeio.
No fim estes ódios não são mais do que caprichos de gente
mimada e/ou mal formada. Mas a maioria é por inveja. Pura inveja.
E adoram ver as pessoas infelizes.
Se alguém se diz feliz ou age como tal, desconfiam logo, que
é mentira, que é tudo uma farsa. Não gostam de ver e arranjam-lhe logo defeitos
e promovem intrigas.
Claro que há coisas que detesto, mas odiar só odeio o ódio.
1 comentário:
Texto muito certo, cheio de senso. Obrigado por escrever.
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