domingo, maio 30

Mutilação genital feminina


Também conhecida por excisão dos genitais femininos, operação, sunna, circuncisão feminina, corte dos genitais femininos, fanado, circuncisão faraónica.
Prática tradicional nefasta, a mutilação genital feminina consiste na realização de diferentes tipos de cortes da vagina/vulva das meninas, raparigas ou mulheres por motivos religiosos e culturais. 
Envolvem a remoção total ou parcial dos órgãos genitais femininos, o que provoca lesões físicas e psicológicas.
É principalmente realizado no continente africano.


Não existem procedimentos médicos para tal, pois a sua prática é considerada crime nos países civilizados.


Provocam a nível de saúde das mulheres:

  • Dor intensa devido ao corte de terminações nervosas e tecido genital
  • Sangramento excessivo e choque séptico
  • Dificuldade na eliminação de urina e fezes
  • Infecções sexualmente transmissíveis como hepatites B e C e HIV/SIDA.
  • Morte por hemorragia e infecções diversas, incluindo tétano
  • Dor crónica
  • Infecções urinárias e do aparelho reprodutivo
  • Cicatrizes dolorosas
  • Vulnerabilidade a doenças infecciosas
  • Complicações no parto e morte dos bebés
  • Medo e receio de ter relações sexuais
  • Ansiedade e depressão
  • Perturbações como insónias, pesadelos, perda de apetite, perda de peso, ganho de peso excessivo, pânico, dificuldades de concentração e aprendizagem, perda de memória e perda de prazer sexual.
A excisão dos genitais femininos não tem qualquer origem religiosa, mas existe em grupos cristãos, muçulmanos, judeus, animistas e ateístas.

É crime em Portugal e em muitos países civilizados e punido com o Artigo 144º do Código Penal - Ofensa à Integridade Física Grave, mesmo quando realizada fora do território nacional.

O regresso, visita ou férias a muitos países de origem podem revelar-se um risco para as miúdas, jovens e mulheres, e até mesmo em Portugal em certas comunidades.

  1. Comunique e explique à sua família e pessoas amigas os perigos da excisão
  2. Explique aos outros os riscos de tal prática
  3. Se tem conhecimento que alguém pode estar em risco, comunique às autoridades
Este assunto não diz só respeito às mulheres, a TODOS, sem excepção, todos temos direito ao prazer sexual, e a não ser posto em risco.

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