segunda-feira, setembro 16

Comida e sexo.
São as duas principais necessidades do homem. Por isso é natural que estejam ligadas.
O próprio acto de comer tem conotações sexuais, quem já não ouviu, “ando a comer aquele gajo” ou “aquele gajo já me comeu”?

Acredito que certos alimentos aumentem a libido, mas isso nunca alterou os meus menus.
Também a bebida ajuda as pessoas a ficarem mais desinibidas, mais propensas ao risco, e por tal ao sexo.
Mas como em tudo na vida, os excessos pagam-se.

Numa sociedade obcecada pela aparência, em que o falso se sobrepõe sobre o verdadeiro, e parece mais apelativo, em que fumar é chique, e ter mais peso que o “normal” é olhado com desprezo, e por vezes com nojo.
Beber demasiado pode não ser condenado, mas geralmente afecta o desempenho sexual, uma das razões porque não me vêm agarrado a alguém ao fim de uma noite, é porque geralmente quase todos já beberam demasiado, e eu quero que quem faça sexo comigo se lembre pelo menos da minha cara, e se lembre que lhe proporcionei um bom momento.
Não que eu seja memorável, mas gosto que os meus parceiros estejam pelo menos tão conscientes como eu.

Confesso que uma boa refeição, e atenção que isso não é sinónimo de um restaurante caro, aliás nem sequer significa ir a um, é para mim sedutor. Aliás a maneira de comer, beber e a conversa que dali flui, avalia a inteligência do homem. E nada mais sexy que um homem cheiroso, com um sorriso tipo arma mortífera e inteligente.

E pela boca morrem os Peixes…

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