Para mim, como penso que para quase todos que trabalham de segunda a sexta, os domingos de tarde são sempre uma autentica neura.
Eu ocupo-me quase sempre com tempo para mim, para pensar, para escrever, para por assuntos da casa em ordem, sem stress.
Tenho sempre a tendência para achar que o que faço e digo não tem lá muita importância, que a maioria das pessoas são muito mais interessantes do que
eu. Aprendi a dar importância aos pequenos detalhes, a ser gentil e educado, a tentar sempre dar o meu melhor e a superar-me. Mas também aprendi que deve ser sempre humilde, a tentar manter os seus pés bem assentes no chão, a não sonhar demasiado, a aceitar que o homem é intrinsecamente mau, e que é preciso ensinar a bondade.
E depois sou bom ouvinte, e na generalidade as pessoas adoram falar do seu umbigo.
A falta da atenção com os outros, agridem-me e aflige-me, a maioria das pessoas vive como se só tivesse direitos, e não tivesse deveres.
A maioria das pessoas tenta dar uma imagem de que são mais felizes do que realmente são, e depois tornam-se decepções para os outros.
O tempo (demasiado) que levamos a pensar em nós próprios, não sobra para pensar nos outros, e depois quando precisamos deles, eles não estão lá.
A amizade não deve ser vista com um sentido egoísta, mas mais como um investimento em nós, e investir nos outros, fazê-los felizes, é investir em nós, criar riqueza em nós.
Os piores pecados são a arrogância, a soberba, a desumanidade, o egoísmo, o egocentrismo, a falta de solidariedade, a vaidade.
Mas mantêm o sorriso, estúpido, mantêm-no…
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