sábado, dezembro 15


Ser vítima cansa.
A mim cansou-me.

Segundo a Lei de Murphy, quando tudo tem de corre mal, corre mal. Contesto, viamente!
Não me é fácil não irritar, e hoje tudo se conjugou para isso. Optei por não pensar que é hoje é sexta-feira, a semana passou sem eu dar por isso, hoje vou sair, ver os meus companheiros de rugby, amanhã vou ter um jantar com eles, talvez dançar, talvez algum sexo (ou muito que eu sou excessivo) e do bom espero. Ou seja opto por não desperdiçar o essencial.
E no fim sou um privilegiado, pois tenho amigos fabulosos, sou amado e respeitado por eles. Tenho recebido demonstrações de afecto, mesmo de pessoas que me achavam detestável, e no fim penso que fui eu que os venci, provei-lhes que afinal era um tipo porreiro, um bom ser humano, que podiam confiar.

Sei de coisas da vida de pessoas que penso que mais ninguém sabe, porque eles sabem que eu sou de confiança. Se me dizem um segredo, é exactamente isso. Ser uma pessoa de confiança é isso mesmo. Se te comprometes a guardar uma coisa só para ti, é para cumprir. Sempre!
Na verdade eu confio em poucas pessoas, mas muitos confiam em mim, e eu faço todos os esforços por merecer essa confiança, mesmo daqueles que por vezes duvido que mereçam.
Quando digo o que penso e sinto de uma pessoa, sei que por vezes possa soar mal ou lamechas, mas bolas, tenho um par de testículos, sou homem, ou assumo o que sinto e o que sou, ou então sou cobarde.
Sou um ser emotivo, ser afectivo não me assusta nada, o contrário sim. O meu abraço é sempre sincero, aceitá-lo ou não depende do outro, eu estou disposto a dá-lo!

O amor e o ódio são opções do coração, o meu não tem espaço para o segundo.
Apostar em não ser vencido, e ter coragem de não desistir, é difícil, mas não impossível.
Vale sempre a pena viver, porque nada substitui a vida.

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