Pegando no tema do pic-nic do Tony Carreira, e voltando á
vaca-fria…
A hipocrisia é um dos mais detestáveis pecados do ser
humano.
Desde a Igreja até á politica, ela existe hás carradas.
E o conluio entre as religiões e o poder politico para se
aproveitarem dos pobres, vem desde a criação das ditas.
E tornaram Deus, Alá, Maomé, Buda ou lá o que é, num
problema, em vez da solução.
Todos proclamam a paz, mas só se guerreiam.
Será legítimo qualquer ignorante opinar sobre tudo? A
avaliar pela nossa televisão, é.
No fim quem paga somos nós e quem lucra são os poderosos,
loucos por dinheiro e poder, que não se importam de usar estratagemas ilegais,
mesmo que sejam criminosos.
E eles não se importam com os milhões de vítimas que
provocam com os seus crimes, porque são verdadeiros crimes contra a humanidade,
por pura ganância.
Sim porque o que está a acontecer são crimes contra a
humanidade, não duvidem. E contra as pessoas honestas, e por isso pobres.
Já todos sabíamos que este liberalismo económico sem regras
ia dar para o torto. Mas muitos calaram ou fizeram calar os que avisavam do
perigo. Agora esses mesmos que calaram e os que fizeram parte do problema vêem
apresentar-se como salvadores da situação.
E os governos deste mundo foram coniventes.
Engraçado como o dinheiro para salvar os bancos aparece
rapidamente, mas para ajudar a combater a fome e as doenças tarda em aparecer,
ou seja, salvemos a economia mas deixemos morrer os homens.
O meu cérebro á agora muito melhor do que quando era jovem,
por isso me julgam mais novo do que realmente sou. (Que assim seja. Cuido agora
mais de mim do que antes, mas não por vaidade, mas porque quero manter o máximo
de saúde e bem-estar possíveis.) E digo-vos que tudo isto ocorre, ocorreu e
ocorrerá por falta de justiça, liberdade, igualdade e solidariedade.
E se se privatizam os lucros, e se nacionalizam os
prejuízos, o desastre é eminente e certo. Ou seja ajudam-se mutuamente quem
destrói a economia e os povos.
“ E eu pergunto… se já calcularam o número de indivíduos que
é forçoso condenar á miséria… para se produzir um rico” – Almeida Garrett
(1799-1854)
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