segunda-feira, julho 15

Imaginem se o povo alemão se tivesse manifestado na rua contra as atrocidades cometidas pelo regime nazi.
Teríamos acabado com uma guerra com mais de 50 milhões de mortos?

Por isso não me venham dizer que o povo é inocente nesta trapalhada em que estamos metidos.
As pessoas queixam-se agora do desastre, que muitos previram, mas que mais se recusaram a ouvir, e muitos menos a acreditar.
Metam a mão na consciência e ponderem.
Os bons valores sempre foram desprezados pelos poderosos, eles esperam que sejamos sempre submissos.
Assustam-me aqueles fervorosos zeladores da lei, da moral, e dos bons costumes. Vêem a vida em códigos de barras, seguem instruções e leis cegamente sem se questionarem, e muito pior, sem pensarem.
Por causa disto muita gente tem sofrido e muitos pago mesmo com a própria vida. E esta gente não tem remorsos de condenarem á miséria e á morte os outros, os milhões de outros, que querem manter estúpidos e incultos, para que eles não percebam que tem o poder se serem em maior número. Biliões de pobres contra uns milhões de ricos, que ainda tem o descaramento de pavonearem a sua riqueza, e hostilizarem-nos.

Todos nós percebemos que no meio desta crise, os únicos que não ficam incólumes são os banqueiros, esses mesmos que nos levaram para esta crise.
Os governos deram-lhes o nosso dinheiro para as mãos, e eles em vez de o aplicar em desenvolver a economia, apoderaram-se dele, como se lhes pertence-se por direito, ou seja mordem a mão que lhes dá de comer, e muito mais do que isso, seja dos depositantes, seja do estado, dos contribuintes.

Isto só lá vai com uma revolução moral.

Expresso as minhas ideias tão quanto a minha liberdade me permite e tenho opiniões (que por vezes mudam), mas não sou ambíguo, não tento esconder aquilo que realmente penso. Não sou hipócrita. E faço auto-critica.

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