sábado, maio 19



Não, a vida não me desapontou!



Bem pelo contrário, todos os anos a acho melhor, mais desejável, mais misteriosa...

Desde o dia em que vejo a mim a grande libertadora, a ideia de que a vida podia ser aquela que eu queria para mim, a procura do saber, e não dever nada a ninguém, a fuga á fatalidade.

Quem me despontou foram algumas pessoas, aquelas que não tem qualidade. Mas essas risquei-as da minha vida, passo-lhes ao largo, e defendo-me delas, não lhes alimentando o ódio e a inveja com que me “presenteiam”.

Deixa-as destilar o veneno, que pode ser que mordam a língua e morram envenenadas.

Agora só não toquem naqueles que amo, os meus amigos…



E quem, de resto, se poderá bem rir e bem viver se não for capaz de enfrentar a vida e vencer as suas guerras?



Há pessoas que me acham um ser com uma forte personalidade.

Se calhar tem razão. Eu acho que sou uma pessoa que tenho a cabeça arrumada, sei aquilo que quero, e para onde quero ir. Encaro os meus sentimentos e afectos com a maior naturalidade e demonstro-os sem pudor ou vergonha. Pois eles fortalecem-me, não me diminuem, nem me enfraquecem. Aposto neles pois são eles que me salvam de ser um homem vulgar.

E de gente vulgar já estou farto…



Pobre dessa gente que apenas tem para mostrar, e conquistar os incautos, um corpinho jeitoso.

Quantas vezes fui olhado com ar de nojo por aqueles que agora andam atrás de mim, só porque não tinha o corpo que eles achavam apetecível. Eu continuo o mesmo na minha cabeça, só em versão melhorada (sem photoshop) e com muito mais confiança. Se isso se nota, ainda bem, adoro vê-los a morder os lábios quando os ignoro.

Os meus amigos não tem de ser lindos, nem inteligentes, basta seres bondosos e generosos, humanos e afectuosos. Os meus amantes idem…

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