domingo, abril 25


Fraca é a inteligência que só encontra um modo de interpretar uma palavra.

É por dentro de um homem que se ouve o tom mais alto que tiver a vida. Porque Deus não basta, é preciso o homem.
Não tenho medo das palavras e não recear as realidades que elas exprimem, é, sobretudo evitar o trânsito para o consultório do psiquiatra.

Próprio é da natureza humana aspirar ou saborear o êxtase que coroa a exaltação amorosa, mas nosso senhor, ando eu molestado com todos os vícios que me foste dar...
Amores eu tenho, antes não tivesse, o que fiz por eles, antes não fizesse!

Aqui jaz que sempre jaz dormente, mas nunca dorme.

domingo, abril 18


Não há nada a esperar desta democracia, é pura comédia. Concentra-se e põe-te em nível superior a essas misérias.
Cada um pretende que só ele tem razão e o contrário está em permanente erro!

A maioria das vezes criticar o que fez uma pessoa disfarça a nossa cobardia.

sábado, abril 17




Descobri, pasmado, que sofro de lucidez!

Lembro-me de ter falado com Deus e nele acreditar, mas estou cada vez mais sozinho, sem me sentir só

Já chorei os meus pequenos desgostos, a morte de meu pai, a expulsão da minha família pela minha mãe e pelo meu irmão, a morte do meu Farrusco (meu cão), a perda do amor, dos amigos que não me compreenderam, uma doença que podia ter-me levado a vida, o facto de não ter dinheiro para comer...

Mas agradeço a todos os meus amigos. Eles sabem porquê...

domingo, abril 11


O povo português não é triste, mas entristece com facilidade.


Sou coleccionador do meu passado, do bom e do mau, pois chegando à minha idade temos muito passado, mas também muito futuro.

Por isso amo a minha cidade como se ama uma mulher.

E Lisboa é como uma mulher, precisa de ser amada e cuidada, para ficar feliz e ser mais bonita.


A cultura secular de Lisboa criou um ambiente que é muito dificil encontrar noutra cidade.

Lisboa é uma cidade misteriosa, sinistra e luminosa, decadente e serena, ponto de partida e chegada. O progresso não passa certamente pela destruição do que é bom, que tem valor histórico ou é bonito.


O que sempre senti é que pertencia a Lisboa. A minha ama foi Lisboa. E eu julgava que Lisboa era minha, como me enganava! Eu é que pertencia à cidade. Em Lisboa nasci e em Lisboa vou morrer.


Pois as emoções não se repetem...


Falo de mim quando falo de Lisboa. E poderá alguém separar-nos?

Só posso falar daquilo a que pertenço. E continuo a estar apaixonado por Lisboa, ela é a mulher da minha vida.

E o Tejo sempre me fascinou.


Lisboa foi aos poucos abandonando o seu Tejo, esquecendo o rio. Era parte de si própria. Desprezou a sua beleza, menosprezou a sua própria riqueza.

A vocação portuguesa esteve sempre voltada para o mar.


Não me lembro quando descobri Lisboa. Posso no entanto dizer que ainda não deixei de a descobrir...

sábado, abril 3


De graça o português aceita até supositório.


Nunca mais me esqueço de uma cena de pancadaria que vi no centro da Praça Duque de Saldanha, por causa de uma promoção de um novo detergente de loiça, onde ofereciam, imaginem..., esfregões de loiça com esponja.


O Tuga adora pechinchas, por isso a feira do relógio tem tantos admiradores.


O tuga quando vê uma carrinha estacionar para oferecer algo aos transeuntes, ataca logo os piquenos e piquenas, mesmo sem saber o que estão a oferecer, sejam eles preservativos ou laxante para as homorroídas, tudo o que vem à rede é peixe.

sexta-feira, abril 2


No mundo há lugar para todas as cores, por isso é que o arco-íris se tornou o símbolo internacional do movimento homossexual. Viva a diferença!

O sexo não tem sexo!


A sociedade legitima o terror contra os gays.

Sexo é prazer, comunicação, vida.


O que querem os homossexuais? Serem tratados como seres humanos.

Constitui objectivo da humanidade uma sociedade livre, justa, solidária, sem preconceitos e discriminação.

É dever do homem erradicar e reduzir as desigualdades sociais e promover o bem de todos, sem preconceitos e quaisquer formas de discriminação.


LONGE DE MIM CONSIDERAR-ME UM POÇO DE SABEDORIA OU DONO DA VERDADE.


A melhor resposta é a que não se dá. Não sou desta opinião, dou sempre o troco. respondo sempre ás ofensas por duas razões. Porque tenho um compromisso com a verdade e a honestidade e não há nada que mais me revolta que a mentira e a injustiça.

Prefiro enfrentar as tempestades do que engolir sapos venenosos.